terça-feira, 14 de janeiro de 2014

RUP: Boas Práticas para o Desenvolvimento de Software

Pessoal, boa noite!

   O termo boas práticas (derivado do inglês, best practices) denomina o melhor conjunto de técnicas para realizar uma determinada tarefa. O Rational Unified Process (RUP) engloba muitas das boas práticas do desenvolvimento de software moderno, tornando-se adequado para uma grande quantidade de projetos e organizações que desejam obter valores precisamente quantificados e, ao mesmo tempo, padrões comprovados de sucesso. 

   Hoje falaremos um pouco sobre algumas dessas práticas incorporadas pelo RUP:

  • Desenvolvimento de software iterativo: Os sofisticados produtos de software da atualidade não são compatíveis com o modelo tradicional de desenvolvimento sequencial. Dependendo da abordagem utilizada, a necessidade de refinamentos sucessivos (com o intuito de aprimorar a lógica de negócio), mudanças nos requisitos e no calendário, que podem gerar diversas versões finais (releases) de um produto de software, requerem uma abordagem iterativa de desenvolvimento. O RUP descreve como utilizar esse modelo e como gerir os riscos provenientes desse novo enfoque;
  • Gerenciamento de requisitos: O RUP possui ferramentas que permitem criar, organizar e documentar requisitos e restrições de um produto de software. O objetivo desse intento é garantir coerência e precisão durante a etapa de desenvolvimento (e suas diversas fases) e de entrega do produto (verificar se o produto entregue era realmente o esperado);
  • Utilização de uma arquitetura baseada em componentes: O RUP apresenta um modelo que procura construir uma arquitetura robusta e ao mesmo tempo flexível, com o foco na reutilização de componentes complexos (ou criação de novos). O intuito dessa abordagem é acomodar mudanças e torná-las facilmente entendíveis, afim de viabilizar a reutilização de software;
  • Modelagem visual do software: O Processo Unificado Rational também descreve como modelar software visualmente para melhorar a estrutura e o comportamento da arquitetura e dos componentes de um produto de software. A UML (Unified Modeling Language), por exemplo, é muito utilizada para esses propósitos;
  • Análise da qualidade do software: Garantir a qualidade do software é uma preocupação de que está presente em todas as fases do processo de construção. O RUP assegura, em todas as suas atividades, que exista o controle da garantia da qualidade do software. Esse papel não é executado por uma ferramenta à parte;
  • Controle das mudanças do software: Uma modificação em um produto de software só é aceitável se as suas consequências forem previamente conhecidas. Um sistema que atua em um ambiente inconstante, deve estar preparado para suportar mudanças. O Processo Unificado Rational descreve como controlar, rastrear e monitorar com êxito tais mudanças, assegurando que possa existir um ambiente iterativo real.

Isso é tudo pessoal.
Um forte abraço a todos. 
Até a próxima!

Fonte:

[1] IBM Rational Unified Process | Último acesso em 14/01/2014.

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